Em 1976, Isaac Asimov escreve esse conto para homenagear o
bicentenário da independência norte americana. Andrew é um robô restrito pelas
três leis da robótica, criadas por medo que a inteligência artificial robótica
poderia causar ao ser humano.
Esse conto é como se fosse uma atualização da história de
Pinóquio, o boneco de madeira que queria ser menino. O famoso conto mostra como
que um robô vai ganhando humanidade. Gostei do conto, o qual me levou a tais
reflexões:
- A cultura é que nos humaniza. Uma das donas de Andrew,
Filhinha, tratava-o como mais que um robô, até que ele se tornou um homem.
Vemos esse processo de humanização sendo ganho instante a instante no decorrer
da leitura. Se assim seria com um robô, imagine com outro ser humano.
- Andrew demonstrava uma perfeição e pureza inexistentes no
ser humano por não ter emoções, só simuladas, pois vai respondendo as situações
segundo vai percebendo as respostas humanas. Isso lembra o aprendizado de
algumas crianças, principalmente as com autismo, mas ainda não se compara, pois
crianças com autismo tem estímulos corporais, apesar de muitas vezes não se
darem conta deles.
- O medo do homem cria males e lutas, a compaixão cria amor
e empatia, até naquilo que era considerado inumano. O conto nos faz refletir
até na questão da mortalidade humana, pois
Andrew sacrifica a sua “imortalidade” para poder ser aceito como ser humano.
Andrew sacrifica a sua “imortalidade” para poder ser aceito como ser humano.
Como virão, é um livro que traz algumas questões
existenciais para refletirmos.
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